Grupo C’Alma


Nossos grupos terapêuticos trabalham com vivências para despertarem o corpo e a alma feminina, afim de proporcionar acolhimento, espaço seguro para troca e expressão das questões do ser mulher,crescimento interior, ampliação da consciência e direcionamento para os conflitos emocionais. Aqui o corpo é percebido como guardião de muita sabedoria, pois nada passa despercebido por ele. As vivências através da dança do ventre eda perfumaria natural, afloram as sensações, memórias, emoções, a intuição e o prazer de viver.

O corpo desperto expressa nossa alma e a troca nos nutre na busca de harmonia da relação consigo mesma e com os outros. As memórias contidas que ficam guardadas precisam ser vistas e liberadas para fluírem em criatividade na vida. O movimento do corpo e sua expressão através dos ritmos, tem uma importante conexão com nossa psique, nossa alma. A dança acompanha a história da humanidade, sendo o movimento a nossa primeira linguagem.

O corpo expressa o que muitas vezes as palavras não conseguem alcançar. Os movimentos ensinados através da dança do ventre vão muito além da preocupação estética, tendo a intenção de estimular mudanças psíquicas.

Nessa dança, a feminilidade é o tesouro, e o corpo feminino, belo por natureza. É uma dança de enraizamento, que permite o desenvolvimento de força, beleza, equilíbrio, graça e firmeza. Por isso, faz conexão profunda com a saúde e com as verdadeiras necessidades, melhora a autoestima e revela a capacidade de expressão através do corpo que todas temos.

A intenção da dança é amar, respeitar e celebrar a beleza de todas as almas e corpos. Conectando o ritmo, movimento e espírito. A conexão se amplia na troca com o grupo substituindo competição, separação e inveja por, confiança, parentesco e alegria.

Os movimentos da dança do ventre envolvem todo o corpo, ainda que, a maioria deles iniciam no centro dele. A coluna vertebral é o eixo ao redor do qual a pélvis e a caixa torácica descrevem seu movimento de rotação. Ao mesmo tempo, é a via pela qual a energia que brota do chão, sobe, se movendo dos pés à cabeça através de ondulações. Assim como a dança, os cheiros da perfumaria natural acordamos processos cognitivos da aprendizagem intuitiva, sendo a intuição um saber que vem antes da cognição racional.

O olfato possui um canal direto como o sistema límbico do cérebro, o que não acontece com os demais sentidos. O sistema límbico é a parte mais primitiva do cérebro e está associado aos comportamentos e as memórias emocionais. Os aromas só podem ser sentidos, são uma experiência sensorial que refletem nossas emoções, sentimentos e memórias. Dessa forma, as plantas nos ajudam a compreendermos os desequilíbrios, nossas crenças limitantes e nossos bloqueios criativos. Nos ajudam a fazer contato com nossa essência por meio de uma linguagem simbólica sobre as personalidades das plantas, as quais estão ligadas aos arquétipos femininos.

Saber quem se é, é uma experiência, um experimento. Esse processo de autodescoberta nos faz saber todos os dias um pouco mais de quem “eu sou hoje”. Enquanto você tiver vontade de se conhecer, terá vontade de viver. Quem acredita que se conhece totalmente, pode não querer mais experiênciar e viver.

Nossos grupos acontecem uma vez ao mês, tendo duração de até quatro horas. O investimento para essa experiência sensorial é de R$ 200,00 (duzentos reais) por encontro. Venha expressar conosco a alegria de viver com prazer!

A agenda dos encontros está disponível nos destaques do Instagram ou você pode fazer contato para ter mais informações.

Continue lendo sobre as possibilidades de conexão e expressão proporcionadas pela perfumaria natural e pela dança do ventre.


Nosso sentido olfativo e sua ligação com nossas emoções


Muitas pessoas acreditam que o olfato é um sentido menos importante em comparação com os outros. E você sabe por quê?

No processo civilizatório nos ensinam a ofuscar nossos saberes primários, do corpo que libera cheiros pelas emoções sentidas, do corpo que sente tesão, que menstrua, que se atrai ou não pelo cheiro de determinada pessoa.

Nos disseram que esse saber é “primitivo”, pessoas civilizadas não exalam e não despertam o outro com seu cheiro, usam perfumes sintéticos e vendem o que é cheiro de mulher, homem, bebê, cheiro de limpeza, entre outros. Lembre das frases: “Não meta seu nariz onde não foi chamada”, “Ela não é flor que se cheire”, “Não sinto cheiro bom nessa história”, “Para de fuçar nas minhas coisas”...

O cheiro percebido pelo nosso olfato está diretamente ligado ao sistema límbico do cérebro, o qual guarda as memórias emocionais e os comportamentos. E isso é muito poderoso, uma vez que nos permite intuir, ampliar o conhecimento das situações e pessoas para além da consciência racional. Esse saber sensorial chega ao nosso corpo antes da consciência da mente, nos possibilitando ampliar as percepções sobre as situações e pessoas. Só passamos a fazer algo racionalmente quando o saber intuitivo já interagiu conosco de forma intuitiva.

Os pensadores iluministas acreditavam que os instintos primitivos nos identificavam com os animais, assim o sistema límbico do cérebro deixou de ser estudado por ser percebido como “primitivo”. A ironia aqui é que dentre todos os animais, o ser humano é o único que tem dificuldade de aceitar a si mesmo.

Nos ensinaram que cheirar as coisas e as pessoas é algo feio, de gente incivilizada. Ser neutro e “limpinho”ou ter um cheiro específico, é o ideal. E, assim diminuímos drasticamente a capacidade que temos de observaro cheiro das emoções do nosso próprio corpo e do conhecimento do outro a partir disso.

Naturalmente, as emoções despertam cheiros em nossos corpos, odores que os perfumes sintéticos mascaram e diminuem a possibilidade de compreensão sobre o que os cheiros falam sobre da nossa vida, nossas memórias, e, portanto, nossa ancestralidade. Nossa concepção olfativa é biossensorial, isso quer dizer que temos duas bases, a biológica que nos faz perceber os cheios como amargos, doces, cheiro de comida estragada, entre outros. E o sensorial que reflete nossas emoções, cheiros que nos lembram de situações, pessoas, assim despertando emoções do que foi vivido.

Quando o ser humano é destituído do seu corpo, é também destituído de suas emoções primárias, de sua intuição e de toda a potência do seu corpo, incluindo o prazer. Assim, perdendo a força e poder vital.

A perfumaria natural permite-nos redescobertas, uma vez que entende que os aromas das plantas que menos gostamos são os que mexem nas feridas emocionais, nossa história. Aquele cheiro incômodo chama atenção para o que deve ser olhado e curado. Assim, as características daquela planta nos ajuda a observar o aspecto limitante que nos acompanha. Os cheiros prazerosos ao nosso olfato, lembram o que temos em comum com a planta, ou dafamília olfativa, composta por várias plantas.

“Todos nós temos anseios do que é selvagem [...]. Não importa onde estejamos asombra que corre atrás de nós tem decididamente quatro patas”. (Clarissa P. Estés).

Texto inspirado no livro, “A perfumaria ancestral. Aromas naturais do universo feminino”, de Palmira Margarida.


A dança que desperta a “Deusa” que vive em nós


O movimento, a nossa primeira linguagem, toca o centro do nosso ser para além do vocabulário da razão e da repressão. A partir do movimento da alma, transmitimos o que não pode ser expressado pelas palavras.

Dança e espiritualidade possuem uma importante conexão, pois a dança é a forma de expressão religiosa mais antiga da humanidade. Sendo que, todas as formas de arte começaram como uma expressão nos rituais para reverenciar os deuses e deusas. Assim, a dança foi a primeira manifestação artística.

A arte celebra as estações da alma, não é só para o indivíduo e nem um marco de compreensão do próprio indivíduo. Ela é um mapa para aqueles que virão depois de nós. A dança celebra a feminilidade, é uma homenagem a maternidade e prepara a mulher - de forma física, psíquica e emocional, para um parto mais fácil.

A dança se torna sagrada quando a beleza do movimento transmite o ideal divino. Nesses movimentos somos encontradas e utilizadas pela alma da natureza, cujas energias são percebidas pelo ritmo na contínua dança da vida e da forma. A dança do sagrado feminino é um processo transformador capaz de relaxar o ego, aquietar a mente racional, possibilitar a conexão, aliviar o medo da separação, desbloquear o caminho para o êxtase. A dança no grupo de mulheres é capaz de invocar a presença de algo maior, contagioso e elevado.

A natureza da energia feminina é fluir, conectar e transmitir em sucessão infinita. As mulheres ressoam a natureza, que também é cíclica, sendo o elo feito através do seu movimento,o qual atravessa tudo, estando o universo em constante movimento de vida, morte e vida. Nossas ancestrais cooperavam e se uniam nas colheitas, no artesanato, na maternidade, entre outras situações que a divisão do trabalho na sociedade atual não permite. A tendência moderna é levar a vida dividida em compartimentos e fragmentar a nossa alma no caos existencial do nosso tempo.

Por sobrevivência, as mulheres adotam práticas masculinizadas, se tornam concorrentes e não parceiras. “Maria cheia de graça” são todas as mulheres, todas somos deusas, assim devemos nos perceber. A “Deusa” é o inspirador espírito que move a dança.

“Deusa” é uma descrição psicológica de expressão da personalidade feminina que reconhecemos em nós, nas mulheres a nossa volta e em nossa cultura. Nessa linguagem, as deusas são arquétipos, assim denominado por Jung quando se observa que uma mesma dinâmica psicológica é encontrada num grupo de pessoas. Os arquétipos são padrões emocionais, pensamentos, sentimentos, instintos e comportamentos. Para Jung os arquétipos não apenas moldam o comportamento, mas também o transformam.

O respeito, a alegria que transcendem na dança formam o antídoto para o acolhimento de si de do outro. Dançamos a cura como nossas ancestrais, cultuando às deusas que habitam em nós. A dança nos possibilita recuperar nossos instintos e nossa autenticidade, refletindo em todas as áreas de nossa vida.

Texto inspirado nos livros: “A dança do sagrado feminino: o despertar da mulher através da dança, dos movimentos e dos rituais”, de Iris J. Stewart. Mulheres que correm com os lobos, de Clarissa P. Estés. “Dança, movimento e expressão corporal”, de Sonia Sampayo.‘A Deusa Interior’, de Jennifer B. Woolger e Roger J. Woolger.


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